domingo, 4 de março de 2012

Historiografia

UNIVERSIDADE FEDERAL
DE SANTA CATARINA
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA

Disciplina: Historiografia
HST 3602000 – 4 créditos
2ª feiras das 14h00 às 18h00
Profa. Dra. Joana Maria Pedro
Prof. Dr. Vanderlei Machado
Obrigatória para o Mestrado vagas apenas alunos do PPGH e de outros programas de pós-graduação.
Semestre: 2012-1
Sala 325 CFH - 22 alunos.

Atenção, todos os textos deverão ser enviados para o email
historiografia2012@gmail.com

Quando quiserem enviar para todos, enviem para
historiografia2012@googlegroups.com

O plano também poderá se acessado, quando quiserem, através do blog.
http://joanamariapedro.blogspot.com/2012/03/historiografia.html


1. Ementa:
Discutir a constituição do campo historiográfico, dentro da perspectiva da História Cultural, focalizando práticas discursivas e questões ordinárias, observando contextos, discussões e relações. Relacionar a historiografia brasileira - dentro desta mesma perspectiva -, com a internacional observando as apropriações.

2. Objetivos:

1) Perceber a constituição do campo da História Cultural com ênfase nas práticas discursivas e questões ordinárias, dentro da trajetória francesa dos Annales.
2) Perceber a constituição da historiografia inglesa e suas apropriações dentro da historiografia brasileira
3) Observar as apropriações de Michel Foucault, Pierre Bourdieu, Michel de Certeau e Roger Chartier
4) Investigar as “leituras” e “apropriações” brasileiras desta historiografia.


Formas de desenvolvimento e de avaliação da disciplina
As aulas serão formadas por quatro atividades:
1) Seminário apresentado por uma equipe de estudantes.
2) Discussão dos textos coletivos.
3) Apresentação oral de resenha (de livros ou revistas) entrega para os colegas de uma cópia impressa.
4) Apresentação do “estado da arte historiográfica” de sua questão de pesquisa..

3. Conteúdo:

1) Historiografia, historicidades
2) Annales.
3) História Social Inglesa
4) História comparada
5) História do tempo presente.
6) A ordem do discurso e o campo discursivo
7) Leituras e apropriações
8) O ordinário na historiografia.
9) A discussão do cultural na historiografia francesa
10) As apropriações brasileiras desta historiografia



Roteiro para elaboração de resenhas

As resenhas deverão ter até 5 mil caracteres, incluindo espaços. (use o comando contar palavras no menu ferramentas do Word. Os livros ou revistas brasileiros devem ter sido publicados a partir de 2009. Livros ou revistas estrangeiros a partir de 2008)
As resenhas devem conter:
• título (diferente do título do texto ou textos resenhados);
• síntese do assunto tratado;
• informações sobre a/o/s autor/es do livro ou sobre a revista;
• inserção e posição do trabalho nas discussões contemporâneas sobre o tema;
• perspectivas críticas sobre o trabalho (pontos positivos e negativos, aspectos que poderiam ser mais explorados, aspectos inovadores e importantes do trabalho).
• Nome do/a autor/a da resenha
• Mini-currículo do/a autor/a da resenha.

Roteiro para elaboração do Ensaio
O Ensaio sobre “estado da arte historiográfica” – (até 8 páginas, espaço 1,5, letra 12, Times New Roman) notas no rodapé, lista bibliográfica no final do texto, em ordem alfabética.

Roteiro para elaboração do Seminário
Seminário – texto contendo informação sobre os autores, contexto da escrita dos textos, resumo dos textos, possíveis apropriações destes textos por autores brasileiros. (contendo no máximo 2 páginas espaço 1,5, letra 12, Times New Roman) O seminário será feito e apresentado em equipe.
A equipe terá até 45 minutos para apresentação.
As equipes poderão ter até 3 pessoas. (cada pessoa deve constar de, pelo menos, um seminário)

A discussão coletiva de textos
Em várias aulas haverá textos cuja leitura é obrigatória para todos os estudantes. No dia da aula será feita uma discussão. As/Os estudantes devem interferir nesta discussão, levantando questões e falando sobre o conteúdo dos textos, relacionando-o com outros textos e pesquisas. A/O estudante que considerar muito difícil participar das discussões do texto poderá enviar, por email, um resumo crítico do texto, de no máximo 2 páginas, no dia seguinte ao da discussão (até meia noite)

A avaliação contará com notas formadas por:
a) Seminário apresentado pela equipe (texto e apresentação) (20%)
b) Discussão de textos coletivos - participação individual (20%) -
c) Resenha: entrega e apresentação oral de uma resenha (15 minutos) (30%)
d) Ensaio: entregar e apresentar em até 15 minutos (30%)


Aulas:

Aula 1 -5 de março – Entrega do plano de ensino, distribuição de datas de resenhas e definição de temáticas para os artigos.

Aula 2 - 12 de março – aula inaugural com a Profa. Dra. Marina de Mello e Souza (USP), que terá como tema “Poder e catolicismo na África centro-ocidental: séculos XVI e XVII“.

Aula 3 – 19 de março - Historicidades
Discussão dos textos:
KOSELLECK Reinhard O futuro passado dos tempos modernos. In.: Futuro passado. Contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Editora PUC Rio, 2006. p. 21-39.
ROLLEMBERG, Denise. Esquerdas revolucionárias e luta armada. In: FERREIRA, Jorge e DELGADO, Lucília de Almeida Neves. O Brasil Republicano. VOL. 4. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. P. 45-91.

Aula 4 - 26/03 – E. P. Tompson e a historiografia inglesa (Prof. Dr. Alexandre Busko Valin – professor convidado)
Seminário: Éder e Jaime
THOMPSON, E.P. A formação da classe operária inglesa. A árvore da liberdade. Vol. 1. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
THOMPSON, E. P. A miséria da teoria. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. Capítulo VII Intervalo: a lógica histórica. P. 47-62.
Discussão dos textos:
HOBSBAWM, Eric. Da história social à história da sociedade. In: Sobre História. São Paulo: Cia das Letras, 1998, pp. 83-105.
SHARPE, Jim. A história vista de baixo. In: BURKE, Peter (org). A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Ed. UNESP, 1992, pp.39-62.


Aula 5 - 02/04 – Memória, História e historiografia. (Prof. Dr. Vanderlei Machado)
Seminário: Jenifer e Luana
LE GOFF, Jacques. Memória. In: ______História e memória. São Paulo: Ed. UNICAMP, 1992. p. 423-483.
SEIXAS, Jacy Alvez de. Percursos de memórias em terras de história: problemáticas atuais. In: BRESCIANI, Stella e NAXARA, Márcia. Memória e (Res)Sentimento. Indagações sobre uma questão sensível. Campinas: Unicamp, 2004. p.37-58.
NORA, Pierre. Entre memória e história. A problemática dos lugares. In: Proj. História. São Paulo. (10). Dezembro de 1993.
JELIN, Elizabeth. Do que hablamos quando hablamos de memoria. In. JELIN, Elizabeth.trabajos de la memoria. Madri: Siglo XXI, 2002.
OBERTI, Alejandra. Contarse a sí mismas. La dimensión biográfica en los relatos de mujeres que participaron en las organizaciones político-militares de los ´70. in: CARNOVALE, Vera; LORENZ, Federico y PITTALUGA, Roberto (comps.). Historia, memoria y fuentes orales. Buenos Aires: CeDInCI Editores, 2006, pp. 45-62.
Resenhas – apresentação de 4 resenhas. Cleiton, Camilo, Gleidiani e Igor
Discussão do texto: Michael Pollak – História, Memória, Esquecimento. IN: Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 2, n.3, 1989. p. 3-15.


Aula 6 - 09/04 – Masculinidades – (Prof. Dr. Vanderlei Machado)
Seminário: Maurício e Igor
Welzer-Lang, Daniel. A construção do masculino: dominação das mulheres e homofobia. Estudos Feministas. Vol. 9, n. 2, 2001. Disponível em www.ieg.ufsc.br/admin/downloads/artigos/13112009-042618welzerlang.pdf
ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz. Nordestino- uma invenção do falo. Uma história do gênero masculino (Nordeste – 1920-1940). Maceió: Edições Catavento, 2003,
COSTA, Patrícia Trindade Maranhão - A construção da masculinidade e a
banalidade do mal: outros aspectos do trabalho escravo contemporâneo
Cadernos Pagu (31), julho-dezembro de 2008:173-198
http://www.ieg.ufsc.br/admin/downloads/artigos//Pagu/2008%2831%29/Costa.pdf
GROSSI, Miriam. Masculinidades: Uma revisão teórica, Antropologia em Primeira Mão n. 75, Florianópolis, PPGAS/UFSC, 2004.
WOLFF, Cristina Scheibe Wolff. Gênero, masculinidade e militarismo: Uma entrevista com o historiador Gil Mihaely Revista Esboços. Vol 14, n. 17/2007, p. 213-218. http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/esbocos/article/view/1221/952
Resenhas – apresentação de 4 resenhas. Thiago, Guilherme, Caroline e Nilo
Discussão do texto:
CECCHETTO, Fátima Regina. Violência e estilos de masculinidade. Rio de Janeiro: FGV, 2004.

Aula 7 - 16/04 – Annales
Seminário: Ângela – Ester e Cleiton
SIMIAND, François. Método histórico e ciência social. Bauru, SP: EDUSC, 2003.
BLOCH, Marc. Apologia da História ou o Ofício do Historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.2001, p. 7-12 e 41-50.
BRAUDEL, Fernand. História e Ciências Sociais. A longa duração. Escritos sobre a história. Tradução por J. Guinsburg e Tereza Cristina Silveira da Mota. São Paulo: Perspectiva, 1992. pp. 41-78.
BRAUDEL, Fernand. El mediterrâneo: el espacio y la historia. Colección Popular. México: Fondo de Cultura Econômica, 1989.
Apresentação de 4 resenhas: Gabriela, Adílio, Éder, Diego
Discussão do texto:
REIS, José Carlos. Escola dos Annales. A inovação em História. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.


Aula 8 - 23/04 – Aula 8 – História e Literatura – (Prof. Dr. Vanderlei Machado)
Seminário: Douglas e Lucas
MEYER, Marlise. Folhetim. Uma História. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 281-318.
SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão. Tensões Sociais e criação cultural na Primeira República. São Paulo: Brasiliense, 1989.
Resenhas – apresentação de 4 resenhas. Maurício, Antônio José, Leonardo e Ester.
Discussão do texto:
GAY, Peter. A experiência burguesa – Da Rainha Vitória a Freud. A paixão terna vol. 2. São Paulo: Cia. Das Letras, 1988. p. 120 -173.

30/04 – FERIADÃO – Dia não letivo


Aula 9 – 7/05 - História Comparada e História Cruzada
Seminário: Thiago e Guilherme
PRADO, Maria Lígia Coelho. Repensando a História Comparada na América
Latina. Revista de História. São Paulo: Humanitas/FFLCH-USP, Nº
153, 2º semestre de 2005, p. 11-34.
THEML, Neide & BUSTAMENTE, Regina Maria da Cunha. História comparada: olhares plurais. Revista de História Comparada. Vol. 1, n. 1, jun. 2007.
HAUPT, Heinz-Gerhard. O lento Surgimento de Uma História Comparada. In: BOUTIER, Jean e JULIA, Dominique (org). Passados recompostos. Campos e canteiros da História. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ/FGV, 1998. p.205-216.
Resenhas de 4 livros: Lucas, Jenifer, Luana, Douglas
Discussão do texto:
WERNER, Michael e ZIMMERMANN, Bénédicte . Pensar a história cruzada: entre impiria e refletividade. In: De la comparaison à l’histoire croisée. EHESS, Le genre humain. Avil 2004, Paris : Éditions du Seuil. (tradução inédita feita por Gildas Brégain e Mariana Joffily)

Aula 10 – 14/05 - História do Tempo Presente.
Seminário: Carolina e Adílio
BÉDARIDA, François. Tempo presente e presença da história. In: AMADO, Janaína e FERREIRA, Marieta de Morais. Usos e abusos de História Oral. Rio de Janeiro: FGV, 1998, p.219-229.
JELIN, Elizabeth. Los sentidos de la comemoración. IN:_______(org). Las comemoraciones: las disputas en las fechas “in-felices”. Madri: Siglo XXI de Espana Editores, 2002.
Resenhas de 4 livros: Jaime e Angela
Discussão do texto:
RIOUX, Jean-Pierre. Pode-se fazer uma história do presente? IN: CHAUVEAU, A. e TÉTART, Ph. (org). Questões para a história do presente. Bauru,SP:EDUSC, 1999. p.39-50.


Aula 11 - 21/05–– Foucault
Seminário: Camilo e Diego
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir – História da Violência nas Prisões. Petrópolis, Vozes, 1991.Capítulo III, Terceira Parte, “O Panoptismo” (pp 173/199).
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade, vol. I, São Paulo, Rio de Janeiro, Edições Graal, 1985. Capitulo 1, “Nós, vitorianos” (p. 9-18).
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade 2: o uso dos prazeres. Rio de Janeiro: Graal, 1990, 165-198.
Apresentação de quatro Artigos sobre “estado da arte historiográfica” – Luana, Igor, Thiago
Discussão do texto
FOUCAULT, Michel A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: Nau Editora, 1996.

Aula 12 - 28/05 – Apropriações de Foucault
Seminário:
ALBUQUERQUE Júnior, Durval. A história em jogo: a atuação de Michel Foucault no campo da historiografia. Anos 90. Revista do Programa de Pós-graduação em História, v.11, n.19/20, jan/dez 2004, p.79-100.
RAGO, Margareth Memórias da clandestinidade: Criméia Alice de Almeida Schmidt e a Guerrilha do Araguaia. In: PEDRO, Joana Maria e WOLFF, Cristina Scheibe. Gênero, feminismos e ditaduras no Cone Sul. Florianópolis: Editora Mulheres, 2010. P.156-173
Artigos sobre “estado da arte historiográfica”.
VEYNE, Paul. Acreditam os gregos em seus mitos? Lisboa: Edições 70, 1983
VEYNE, Paul. Nada mais do que uma narrativa verídica. In:________. Como se escreve a História. Lisboa: Edições 70, 1971, p. 13-24.
Apresentação de quatro Artigos sobre “estado da arte historiográfica”- Douglas, Lucas, Ângela e Ester.
Discussão do texto
FOUCAULT, Michel. O sujeito e o poder. In: RABINOW, Paul e DREYFUS, Hubert. Michel Foucault. Uma Trajetória filosófica. Para além do estruturalismo e da hermenêutica. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1995. p. 231-249.

Dia 4/06 estarei em trabalho fazendo coleta de dados.


Aula 12 -11/06 História das Mulheres e relações de gênero
Seminário: Gleidiane
SOIHET, Rachel ; PEDRO, Joana Maria. A emergência da pesquisa da História das Mulheres e das Relações de Gênero. Revista Brasileira de História, v. 27, p. 281-300, 2007.
HEMMINGS, Clare. Contando estórias feministas. In Revista Estudos Feministas, vol. 17. n. 1, 2009
JELIN, Elizabeth. El gênero em las memórias. In: ______________ Los trabajos de la memória. Madrid: SigloXX, 2002. p. 99-115.
Apresentação de quatro Artigos sobre “estado da arte historiográfica” – Gleidiane, Gabriela, Guilherme, Leonardo
Discussão do texto
PRINS, Baukje e MEIJER, Irene Costera. Como os corpos se tornam matéria: entrevista com Judith Butler. Rev. Estudos Feministas. 2002, vol.10, n.1 pp. 155-167 .


Aula 13 - 18/06 – Práticas comuns de leitura, escrita e discurso
CERTEAU, Michel de. A operação historiográfica In: A escrita da historia. Rio de Janeiro: Forense-Universitaria, 1982, p. 65- 119.
ORLANDI, Eni Pulcinelli.As histórias das leituras. Discurso e Leitura. 3 ed. Campinas, SP: Ed. Da Unicamp, 1996.p. 41-46.
CHARTIER, Roger. Figuras do autor. In._________A ordem dos livros. Brasília: Editora UnB,1999. P. 33-65.
Apresentação de quatro Artigos sobre “estado da arte historiográfica” –, Jaime, Jenifer, Camila e Cleiton
Discussão do texto
BOURDIEU, Pierre e CHARTIER, Roger. A leitura: uma prática cultural. In: CHARTIER, Roger; BOURDIEU, Pierre; BRESSON, François (orgs). Práticas da leitura. 2. ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2001. p. 231-253.

Aula 14 - 25/06 - Hermenêutica.
Seminário: Antonio José e Ângela
DIAS, Maria Odila. Prefácio: hermenêutica e narrativa. In: SEVCENKO, Nicolau. Orfeu extático na metrópole: São Paulo, sociedade e cultura nos frementes anos 20. São Paulo: Ed. Companhia das Letras, 1992, p. xi – xxii.
RICOEUR, Paul. A tarefa hermenêutica. In. _______ Interpretação e ideologia.Tradução de Hilton Japiassu, Rio de Janeiro: F. Alves, 1977, p. 17-42.
Apresentação de quatro Artigos sobre “estado da arte historiográfica”
Maurício, Adílio, Éder e Nilo.
Discussão do texto
DOSSE, François. Paul Ricoeur revoluciona a história. In. _________ A história à prova do tempo. Da história em migalhas ao resgate do sentido. Tradução de Ivone Castilho Benedetti. São Paulo: Unesp, 2001, p.71-100

Aula 15 - 02/07 – Práticas discursivas
Seminário: Gabriela
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas lingüísticas: o que falar quer dizer. São Paulo. EDUSP, 1996.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2009
Apresentação de quatro Artigos sobre “estado da arte historiográfica” Diego e Antônio José
Discussão do texto
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola, 1996.

BIBLIOGRAFIA sugerida para Resenhas

AREND, Silvia Maria Fávero. Histórias de abandono. Infância e justiça no Brasil. (Década de 1930) Florianópolis: Mulheres, 2011.
AREND, Silvia Maria Fávero, RIAL, Carmen Silvia de Moraes e PEDRO, Joana Maria (orgs.). Diásporas, mobilidades e migrações. Florianópolis, 2011.
BIDASECA. Karina. Perturbando El texto colonial: los estúdios (pos)coloniales en América Latina. 1ª Ed. Buenos Aires: SB, 2010.
BOHOSLAVSKY, Ernesto, FRANCO, Marina, IGLESIAS, Mariana e LVOVICH, Daniel (compiladores). Problemas de historia reciente del Cono Sur. 1 ed. Buenos Aires: Prometeo Libros, 2010. Vol I e II
BORGES, Aricelle S. (et al.). O trabalho com as fontes no ensino e na pesquisa em História. Campo Grande, MS: Editora UFMS, 2009.
BOTELHO, André (Org.) ; SCHWARCZ, Lilia Katri Moritz (Org.). /Um enigma chamado Brasil. 29 intérpretes e um país. 1. ed. São Paulo: Companhia
das Letras, 2009. v. 1. 441 p.
CAPDEVILA, Luc et LANGUE, Frédérique (org.). Entre mémoire collective et histoire officielle: l’histoire du temps présent en Amérique latine. Rennes : Presses Universitaires de Rennes, 2009.
CATROGA, Fernando. Ainda será a História mestra da vida? In: RIOS, Kênia Sousa & FURTADO FILHO, João Ernani. (org) Em Tempo: História, memória, educação. Fortaleza: Imprensa Universitária, 2008.
CHARTIER, Roger. Origens culturais da Revolução Francesa. São Paulo: Editora Unesp, 2009.
DUBINSKY, Karen, KRULL, Catherine, LORD, Susan, MILLS, Sean & RUTHERFORD, Scott. New world coming: the sixties and Shaping of Global Consciousness. Toronto: Between the Lines, 2009.
FALQUET, Jules. De gré ou de force: les femmes dans mondialisation. Paris: La Dispute, 2008.
FAUSTO, Boris. O crime do restaurante chinês: carnaval, futebol e justiça na São Paulo dos anos 30. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
FÁVERI, Marlene de, SILVA, Janine Gomes da e PEDRO, Joana Maria (orgs.). Prostituição em áreas urbanas: histórias do Tempo Presente. Florianópolis: Ed. UDESC, 2010.
GONTIJO, Rebeca (org.). Mitos, projetos e práticas políticas: memória e historiografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.
GRACIA, Gerardo Necoechea et alli. Historia Oral y militancia politica en Mexico y en Argentina. 1ª. Ed. Buenos Aires: Editorial El Colectivo, 2008.
GREEN, James N. Apesar de vocês: oposição à ditadura brasileira nos Estados Unidos, 1964-1985. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
ISAIA, Artur César (org.). Crenças, sacralidades e religiosidades: entre o consentido o marginal. Florianópolis: Ed. Insular, 2009.
KRISCHKE, Paulo. A CNBB e o golpe militar de 1964. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2012.
LIMONCIC, Flávio. Os inventores do New Deal: Estado e sindicatos no combate à Grande Depressão. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.
MALERBA, Jurandir. A História na América Latina: ensaio de crítica historiográfica. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009. 146 p. (Coleção FGV de bolso. Série História).
MARTÍNEZ, Paola. Género, política y revolución en los años setenta: las mujeres del PRT-ERP. 1ª ed. Buenos Aires: Imago Mundi, 2009.
MENEGAT, Alzira Salete, TEDESCHI. Losandro Antonio e FARIAS, Marisa de F. L. de (orgs.). Educação, relações de gênero e movimentos sociais: um diálogo necessário. Dourados, MS: Editora UFGD, 2009.
MONTEIRO, Yara Nogueira (org.). História da Saúde: olhares e veredas. São Paulo: Instituto da Saúde, 2010.
MONTENEGRO, Antonio Torres, NETO, Regina Beatriz Guimarães e ACIOLI, Vera Lúcia Costa (org.). História, cultura, trabalho: questões da contemporaneidade. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2011.
MONTENEGRO, Antonio Torres. História, metodologia, memória. São Paulo: Contexto, 2010.
NODARI, Nodari, Etnicidades Renegociadas: práticas socioculturais no Oeste de SC, 2009.
PEDRO, Joana Maria, AREND, Silvia Maria Fávero e RIAL, Carmen Silvia de Moraes (orgs.). Fronteiras de gênero. Florianópolis, 2011.
PEDRO, Joana Maria, ISAIA, Artur Cesar e DITZEL, Carmencita de Holleben Mello (orgs.). Relações de poder e subjetividades. Ponta Grossa, PR: TodaPalavra, 2011.
PINSKY, Carla Bassanezi e LUCA, Tânia Regina de (orgs.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009.
PINSKY, Carla Bassanezi. (org). Novos temas nas aulas de história. São Paulo: Contexto, 2009.
RIAL, Carmen Silvia de Moraes, PEDRO, Joana Maria e AREND, Silvia Maria Fávero (orgs.). Diversidades: dimensões de gênero e sexualidade. Florianópolis, 2010.
RIDENTI, Marcelo. Brasilidade revolucionária: um século de cultura e política. São Paulo: Editora UNESP, 2010.
RODEGHERO, Carla Simone; DIENSTMANN, Gabriel e TRINDADE, Tatiana. Anistia ampla, geral e irrestrita: história de uma luta inconclusa. Porto Alegre: Edunisc. 2011.
SANTOS, Idelette Muzart-Fonseca & ROLLAND, Denis (dir.). L’Exil Brésilin en France: Histoire et imaginaire. Paris: L’Harmattan, 2008.
SCHPUN, Mônica Raisa. Justa. Aracy de Carvalho e o regate dos judeus: trocando a Alemanha nazista pelo Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.
SILVA, Joseli Maria, ORNAT, Marcio Jose e CHIMIN JUNIOR, Alides Baptista (orgs.). Espaço, gênero e feminilidades ibero-americans. Ponta Grosa, PR: TodaPalavra, 2011.
SKIDMORE, Thomas, SMITH, Peter e GREEN, JAMES. Modern Latin America. New York: Oxford University Press, 2010.
SOIHET, Rachel, ALMEIDA, Maria Regina Celestino de, AZEVEDO, Cecília e GONTIJO, Rebeca (org.). Mitos, projetos e práticas políticas: memória e historiografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.
TAMANINI, Marlene. Reprodução assistida e gênero: o olhar das Ciências Humanas. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2009.
TÉRAN-GALVARRO, Carlos Soria, CASTILLO, José Pimentel e CÁRDENAS, Eduardo García. 1967: San Juan a sangre y fuego. La Paz, Bolivia: Encuentro, 2008.
TORRES, Wally Kunstman y ÁVILA, Victoria Torres (recopiladoras). Cien voces rompen el silencio. Testimonios de ex presas y presos políticos de la dictadura militar en Chile (1973-1990). Chile: DIBAM, 2008. Fuentes para la Historia de la República. Volumen XXIX.
TOTA, Antonio Pedro. Os Americanos. Coleção Povos e Civilização. 304 pgs. Sao Paulo, Editora Contexto, 2009.
VIANA, Nildo. "A Concepção Materialista da História do Cinema". Porto Alegre, Asterisco, 2009.
WOITOWICZ, Karina Janz(org.). Recortes da mídia alternativa: histórias&memórias da comunicação no Brasil. Ponta Grossa: Ed. UEPG, 2009.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Plano de Ensino: ICH 4003 Teorias da História, da Cultura e do Indivíduo

Universidade Federal de Santa Catarina

Centro de Filosofia e Ciências Humanas

Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas

Plano de Ensino: ICH 4003 Teorias da História, da Cultura e do Indivíduo

Local: Sala 323 –CFH


I – IDENTIFICAÇÃO

Disciplina: ICH 4003 Teorias da História, da Cultura e do Indivíduo

Horas aula semanais: 06

Horário: Terças feiras - 14:00 às 18:00

Semestre: 2011.2

Coordenação: Joana Maria Pedro, Carmen Silvia de Moraes Rial e Luzinete Simões Minella.

Terá ainda a presença do Pós-doutorando Alex Vailati

II - EMENTA

Teorias nos campos da História, da Antropologia, da Psicologia e da Psicanálise. As inter-relações entre as diversas abordagens teóricas da história, da cultura e do indivíduo. As propostas teóricas revistas enquanto fundamento de pesquisas interdisciplinares e de compreensão de manifestações culturais.

III – OBJETIVOS

1. O objetivo geral dessa disciplina é analisar algumas das teorias da História, Antropologia, Sociologia, Psicologia e Psicanálise a partir do debate sobre um tema atual e polêmico: a constituição do sujeito e da subjetividade.

2. Em termos mais específicos, a disciplina pretende fornecer subsídios para a formação d@s doutorand@s, mediante o estímulo ao debate sobre temas atuais, os quais questionam as formas tradicionais de reflexão sobre a história, as práticas culturais e o indivíduo: teorias da modernidade, da pós-modernidade e da globalização; determinismo biológico e interdisciplinaridade; sujeito, subjetividade e emancipação; a psicanálise e a antropologia na compreensão do indivíduo; sujeito, discursos, dispositivos e tecnologias do eu; migrações e fontes virtuais; história, memória e subjetividade; historicidades e narrativas; leituras como práticas culturais; a dimensão política dos direitos reprodutivos; cultura da mídia: entre realidade e ficção.

IV – METODOLOGIA

A disciplina será desenvolvida através de aulas expositivas, seminários apresentados em equipe, discussões dos textos e participação em eventos.

As aulas expositivas começarão a partir da apresentação, por parte das professoras, de um panorama geral dos textos, situando-os no contexto do debate acadêmico.

Em seguida será apresentada pela equipe de estudantes uma resenha crítica articulando os diversos textos da aula. Após essa apresentação, será iniciado o debate com a participação de todos/as os/as estudantes. Em cada aula, outros estudantes, que não estão compondo a equipe do seminário, deverão entregar fichamentos dos textos da aula.

V - AVALIAÇÃO

· Participação nas discussões dos textos;

· Entrega de relatório dos eventos, composto por resenhas sobre as atividades.

· Elaboração de fichamento de textos, de no máximo uma página, e enviada pelo email antes da aula (até 8 horas do dia da aula) e entregue para as professoras, impresso, no dia em que o texto será debatido pela equipe, encarregada do seminário.

· Participação em equipe de seminário sobre a aula, com a entrega de resenha crítica sobre o conjunto dos textos da aula. Estas resenhas serão distribuídas para os colegas através da lista de e.mails, antes do dia da aula (até 8 horas do dia da aula), entregue uma cópia impressa para a professora e deverão incluir pelo menos duas questões para o debate. Deverão ter no máximo duas páginas.

· Trabalho final, com discussão teórica consistente, buscando articular os pontos de vista das/os autoras/es aos temas dos projetos de pesquisa. Formato: entre 10 e 15 páginas, espaço 1,5, letra 12, times New Roman, notas no final da página.

· A avaliação final será composta pelas notas nas seguintes atividades: a) participação nas discussões em sala, 20%; b) elaboração dos fichamentos de textos e resenhas de eventos, 20%; c) apresentação de seminário, 20%; d) artigo a ser elaborado em co-autoria com a/o orientador/a, 40%.

Trabalho final da disciplina ICH 4003 Teorias da História, da Cultura e do Indivíduo

· No dia 29/11, terça-feira, vocês devem trazer, numa página, uma proposta de como será o artigo – seu trabalho final da disciplina. Nesta proposta tentem pensar uma articulação entre, pelo menos, a discussão feita em duas das aulas ministradas na disciplina e a sua temática de tese.

· A idéia é de que o artigo seja feito visando à publicação. Para isso, seria bom que encaminhassem antes para seus/suas orientadores/as (e co-orientadores se tiverem) para que aprovem o texto, porque pretendemos que seja publicado em co-autoria.

· As regras para o artigo são as seguintes: a) texto com 10 a 15 páginas, espaço 1,5, letra 12, times new Roman; b) Margens: esquerda e superior de 3,0 cm; direita e inferior de 2,0 cm; c) Numeração de páginas: todas contadas, a partir da folha de rosto, mas só enumera a partir da parte textual. Número da página, na parte superior direita.

· d) Resumo e abstract, além de palavras-chave em português e inglês. O resumo não deve ser superior a 8 linhas. O título também deve estar em português e inglês; e) mini-biografia dos/as autores/as (doutorando/a e orientador/a)

· O texto deve ser enviado até o dia 06/03/2012, por e-mail para joanamaria.pedro@gmail.com, carmensilviarial@gmail.com, luzinete@matrix.com.br e alexvailati@gmail.com entregue uma cópia impressa na secretaria do PPGICH, neste mesmo dia.

FICHAMENTO:

Você pode usar o seguinte formato:

Aqui você coloca a referência bibliográfica completa do texto que será fichado.

Aqui você

coloca

o número da página

Aqui você vai colocando o resumo do texto, informando ao lado o número da página que você está resumindo.

Sempre que você fizer uma citação direta, não esqueça de colocar entre aspas e informar ao lado o número exato da página que está sendo citada diretamente.

O fichamento serve de suporte para a memória, não pode ser grande demais, nem curto demais. Deve ter no máximo uma página.

As resenhas e fichamentos devem ser enviados em arquivos denominados assim:

nome ou sobrenome do autor_sobrenome do autor do texto.

Ex: Rita_Appadurai.doc

VI - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO, CRONOGRAMA e BIBLIOGRAFIA

AGOSTO

16/08 – 1a. sessão - Apresentação e discussão do programa. Apresentação das professoras e dos/as alunos/as. Dra. Joana Maria Pedro; Luzinete Simões Minella e Profa. Dra. Carmen Rial.

2ª sessão - Globalização: etapa ou processo? (Luzinete)

SANTOS, Boaventura de Sousa. Os processos da globalização. In: SANTOS, Boaventura de Sousa (org.) A globalização e as ciências sociais. 3ª. Ed., São Paulo: Cortez Ed., 2005. p. 25-102. Disponível em http://www.4shared.com/document.

HALL, Stuart. Globalização. In:_____. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2005, p. 67-76. Disponível em http://www.4shared.com/document.

BAUMAN, Zygmunt. Depois da Nação-estado, o quê? In:_____ Globalização: as conseqüências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1999, p.63-84.

BOURDIEU, Pierre. Unificar para melhor dominar. In: BOURDIEU, Pierre. Contrafogos 2. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001, p.98-115.

IANNI, Octavio. O Estado-Nação na época da globalização. In: Econômica: Revista da Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal Fluminense, Niterói, v. 1, n. 1, p. 105-118, jun. 1999. Disponível em http://www. uff.br/revistaeconomica/v1n1/octavio.

MINELLA, Luzinete S. Publicações feministas no contexto da globalização: diálogos "locais" e "globais" sobre políticas e avaliação. In: 2o. Encontro Nacional de Núcleos e Grupos de Pesquisa Pensando Gênero e Ciências, 2010, Brasília. Pensando Gênero e Ciências. Encontro Nacional de Núcleos e Grupos de Pesquisa - 2009/2010. Brasília : Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 2009. p. 131-152. http://www.sepm.gov.br/publicacoes-teste/publicacoes/2010/spm-nucleos-web.pdf.

23/08 - 3a. sessão – Cinema e Estudos de Gênero – Palestra com Alberto da Silva.

30/08 - 4a. sessão Globalização (Carmen Rial) (Ethel)

ANDERSON, Benedict 1983. Imagined Communities . London: Verso. Pp.11-49.

APPADURAI, Arjun.1990. "Disjuncture and Difference in the Global Cultural Economy". Em Patrick Williams e Laura Chrisman Colonial Discourse and Post-Colonial Theory. N.Y.: Columbia University Press. pp. 324- 339.(em parte acessivel em http://www.intcul.tohoku.ac.jp/~holden/MediatedSociety/Readings/2003_04/Appadurai.html)

AUGÉ, Marc. 1993 Los "no lugares" espacios del anonimato .Barcelona, Gedisa. cap. De los lugares a los no lugares pp.81-118 (em portugues Os não -lugares). BAUDRILLARD, J. "Modernité" em Enciclopédie Universalis vol.12 pp.424-426

BILLING, Michael 1995. Banal Nationalism. Londres: Sage. Pp37-60, 61-92. FEATHERSTONE, Mike. “Genealogies of the Global” Theory Culture Society 2006; 23; 387.(PDF)

KEARNEY, M.1995 “The Local and the Global: the Anthropology of Globalization and Transnationalism”. Annual Review of Anthropology 24: 547-65. (PDF)

RIBEIRO, Gustavo Lins. Internet e a Emergência da Comunidade Imaginada Transnacional. 1995. Serie181empdf

RIBEIRO, Gustavo Lins. A globalização popular e o sistema mundial não hegemônico. 2010. Serie432empdf

Segunda parte Mobilidades, Fluxos de pessoas: migrações, novas identidades.. (Carmen Rial)

BASCH, Linda & Nina Glick Schiller, Cristina Szanton Blanc. 1994 "Transnational Projects: A New Perspective"; "Theoretical Issues"; "Different Settings, Same Outcome: Transnationalism as a Global Process". In Nations Unbound. Transnational Projects, Postcolonial Predicaments and Deterritorialized Nation-States. Langhorne, Gordon & Breach, pp. 1-19; 21-48; 225-265.

CASAS, Laura Oso 2004 Españolas en París – estrategias de ahorro y consumo en las migraciones internacionales. Barcelona: Bellaterra.pp115-189.

FRANKLIN, Adrian 2001. The Tourist Gaze and beyond An interview with John Urry. Tourist Studies; 1; 115 (PDF)

HANNERZ, Ulf 1996 Transnational Connections.Culture, People and Places. Londres. Routledge. (“Cosmopolitans and Locals in World Culture”.pp. 102-111).

KEARNEY, M 1996 Reconceptualizing the Peasantry. Anthropology in Global Perspective. Boulder, Colorado: Westview Press. (“Peasants’and the New Politics of Representation” pp.171-186.)

KYMLICKA, Will. 1996. Ciudadanía multicultural Barcelona: Paídos. pp 25-55.fábio

PINTO Céli Regina Jardim Quem tem direito ao "uso do véu"? (uma contribuição para pensar a questão brasileira) http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332006000100015&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt RIAL, Carmen. Rodar: a circulação dos jogadores de futebol brasileiros no exterior. Horiz. antropol. [online]. 2008, vol.14, n.30 [cited 2010-05-17], pp. 21-65 . Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-71832008000200002&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0104-7183. doi: 10.1590/S0104-71832008000200002

SASSEN, Saskia1991 The Global City. New York, London, Tokyo. Princeton. Princeton University Press, pp. 03-34. Ou RIAL, Carmen. As estratégias do gênero: entrevista com Saskia Sassen. Rev. Estud. Fem. [online]. 2010, vol.18, n.2 [cited 2011-07-18], pp. 491-501 . Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2010000200011&lng=en&nrm=iso>.

SETEMBRO

6/09 - 5a. sessão As disputas da memória e do esquecimento na história (Joana) (Anamaria)

PORTELLI, Alessandro. A filosofia e os fatos – narração, interpretação e significado nas memórias e nas fontes orais. In: Tempo, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, dezembro de 1996. http://www.historia.uff.br/tempo/artigos_dossie/artg2-3.pdf (Luciano)

*PORTELLI, Alessandro. Ensaios de História Oral. São Paulo: Letra e Voz, 2010.(258 p.) (Cibeli)

*POLLAK, Michael. Memória e Identidade Social. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 5, n. 10, 1992, p. 200-212. http://reviravoltadesign.com/080929_raiaviva/info/wp-gz/wp-content/uploads/2006/12/memoria_e_identidade_social.pdf (Soraia)

13/09- 6a. sessão - Costrução e de-costrução da categoria do individuo. Uma perspectiva historica dos estudos antropologicos.(Alex Vailati) (Gabriela – segunda parte)

*MAUSS M., 1938, Une catégorie de l'esprit humain: la notion de personne celle de "moi",http://classiques.uqac.ca/classiques/mauss_marcel/socio_et_anthropo/5_Une_categorie/Une_categorie.html (Letícia)

LEENHARDT M., 1947, Do Kamo : personne et mithe dans le monde mélanésien, Gallimard, Paris [um extracto].

FORTES M., 1987, “On the Concept of the Person among the Tallensi”, in Religion, Morality and the Person, Cambridge University Press, Cambridge.

*GEERTZ C., 1973 (1988), “Person, time, and conduct in Bali: an essay in cultural analysis. in Interpretation of Culture. (Letícia)

DUMONT L., 1967, Homo Hierarchicus : o sistema das castas e suas implicações, [um extracto].

Segunda parte:

O sujeito “joven” na epoca da pos-modernidade. (Alex Vailati)

ARIÈS P., 1960, L’enfant et la vie familiale sous l’ancient regime, Paris, Plon, ed port. Historia social da criança e da familia. [um extracto]

DURHAM, D., 2000, Youth and Social Imagination in Africa, in Anthropological Quarterly, 73, 3, pp. 113-120.

WULLF E., 1995, Introducing youth culture in its own right. The state of the art and new possibilities, in AMIT-TALAI V., WULFF H. (Eds), 1995, Youth Culture. A Cross-cultural Perspective, London-New York, Routledge. (Ethel)

*BUCHOLTZ, M., 2002, Youth and Cultural Practice, in Annual Review of Anthropology, 31, pp. 525-552. (Luciano)

20/09 - 7a sessão - Memória e subjetividade (Joana) – participação de Ivoni Ritcher (Rosemeri e Luciano)

*OBERTI, Alejandra. La memoria y sus sombras. In: JELIN, Elizabeth y KAUFMAN, Susana. (comp.) Subjetividad y figuras de la memoria. Buenos Aires: Siglo XXI Editora Iberoamericana; Nueva York: Social Science Research Council, 2006. pp. 73-110. (Gabriela)

GOMES, Ângela de Castro. Escrita de si, escrita da história: a título de prólogo. In:______ Escrita de si, escrita da história. Rio de Janeiro: FGV, 2004. pp. 7-26. (Elza)

ROLLEMBERG, Denise. Clemente. In: KUSHNIR, Beatriz. (org.) Perfis Cruzados: trajetórias e militância política no Brasil. Rio de Janeiro: Imago, 2002. pp.73-86. Disponível na web: http://www.historia.uff.br/artigos/rollemberg_clemente.pdf (Pedro)

*FOUCAULT, Michel. As técnicas de si. Traduzido a partir de FOUCAULT, Michel. Dits et Écrits. Paris: Gallimard, 1994, Vol. IV, pp. 783-813, por Wanderson Flor do Nascimento e Karla Neves. Disponível na web:

http://www.unb.br/fe/tef/filoesco/foucault/techniques.html. (Anamaria)

*PEDRO, Joana Maria, WOLFF, Cristina Scheibe A pesquisa sobre gênero, feminismos e ditaduras no Cone Sul: um relato de viagens e algumas reflexões. In: PEDRO, Joana Maria, WOLFF, Cristina Scheibe e VEIGA, Ana Maria. Resistências, gênero e feminismos contra as ditaduras no Cone Sul. Florianópolis: Editora Mulheres, 2011, p.19-43. (Pedro)

27/09 - 8a sessão – MIDIA: GENERO E GLOBALIZAÇÃO (Carmen Rial) (Melina e Pedro)

ADORNO, T.W. e HORKHEIMER, M “A Indústria Cultural: o iluminismo como mistificação de massas em Lima, L. Teoria da Cultura de Massas RJ, Paz e Terra, 1978:158-204. (bib. Central 659.3). BENJAMIN, Walter “A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica”. IN: Os pensadores n. XLVIIIem http://navi.paginas.ufsc.br/files/2011/04/A-Obra-de-Arte-na-Era-de-sua-Reprodutibilidade-Técnica.pdf

BIROLI Flávia Genero e política no noticiário das revistas semanais brasileiras: ausências e estereótipos http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332010000100011&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

McLUHAN, M. Understanding Media: the extension of Man NY, New American Library, 1964. Parte 1 cap.1 The Medium is the message p.23-35;

ECO, Umberto Sobre Espelhos e outros ensaios. RJ, Nova Fronteira, 1989 (1985). “A inovação no seriado”p.120-139.

RIBEIRO, Cláudia Regina and ROHDEN, Fabíola. A ciência na mídia e as estratégias de reafirmação da bipolaridade entre os gêneros: o caso do Globo Repórter. Cad. Pagu [online]. 2009, n.32 [cited 2011-07-18], pp. 267-299 . Available from: . ISSN 0104-8333. doi: 10.1590/S0104-83332009000100009

RIAL, Carmen. Guerra de imagens e imagens da guerra: estupro e sacrifício na Guerra do Iraque. Rev. Estud. Fem. [online]. 2007, vol.15, n.1 [cited 2011-07-18], pp. 131-151 . Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2007000100009&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0104-026X. doi: 10.1590/S0104-026X2007000100009.

RIAL Carmen. Japonês Está para TV Assim como Mulato para Cerveja: imagens da Publicidade no Brasil, 1995.(ou Racial and Ethnic Ster eotypes in Br azilian Advertising, disponível em http://www.cfh.ufsc.br/~antropos/49.%20Racial%20and%20Ethnic.pdf)

WINKIN, Yves “Le télégraphe et l’orchestre” em La nouvelle communication Paris, Seuil, 1981:13-26 (em português: A Nova Comunicação: da teoria ao trabalho de campo Campinas, Papirus cap.1, 3 e Conclusões).

OUTUBRO

11/10 - 9a sessão - Identidades/Identificação (Joana) (Elias e Cibele)

HALL, Stuart. A identidade em questão. In: ______. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2005, p. 7-22. (Melina)

*SPIVAK, Gayatri . Quem reivindica a alteridade? In. HOLLANDA. Heloisa Buarque de. Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Ed. Rocco, 1994. P. 187-205 (Gabriela)

http://www.miriamgrossi.cfh.prof.ufsc.br/pdf/spivak.pdf?script=sci_arttextpd=s0104-026x2009000300006&lng=en&nrm=iso

*GUATTARI, Félix; ROLNIK, Suely. Micropolítica. Cartografias do desejo. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996. P.15-45 (Marcos)

*ROLNIK, Suely. Uma insólita viagem à subjetividade. In: LINS, Daniel (org) Cultura e subjetividade. Campinas/SP: Papirus, 1997. P. 25-34. (Maria Eduarda)

*ROLNIK, Suely. Toxicômanos de identidade. Subjetividade em tempo de globalização. In: LINS, Daniel (org) Cultura e subjetividade. Campinas/SP: Papirus, 1997. P. 19-24. (Maria Eduarda)

18/10 – 10ª sessão Seminário "Meio ambiente em perspectiva: entre incertezas e seguranças"

25/10 - 11a sessão – Historicidades (Joana) (Marcos e Letícia) 25/10 - Palestra de Maria Odila (Joana)

*KOSELLECK Reinhard O futuro passado dos tempos modernos. In.: Futuro passado. Contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Editora PUC Rio, 2006. p. 21-39.(Maria Claudia)

*GOMES, Anderson Soares. Narrando Fatos: História e Historicidade em O Homem do Castelo Alto de Philip K. Dick. Disponível em <http://www.filologia.org.br/viiicnlf/anais/caderno07-08.html >. Acesso em 06/03/2010 (Maria Fernanda)

KOSELLECK Reinhard. Historia Magistra Vitae. In.: Futuro passado. Contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Editora PUC Rio, 2006. p.41-60. (Caroline) (Elza)

NOVEMBRO

01/011 - Feriado

08/11 – 12a sessão - Interseções: gênero, classe e raça/etnia no contexto da globalização (Luzinete) (Maria Fernanda e Maria Eduarda)

STEPAN, Nancy L. Raça e Gênero: o papel da analogia na ciência. In: BUARQUE de HOLLANDA, H. (org.) Tendências e Impasses: o feminismo como critica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. p. 72-96. (Soraia)

SHOHAT, Ella. Do eurocentrismo ao policentrismo. In: SHOHAT, Ella e STAM, Robert. Crítica da imagem eurocêntrica. Multiculturalismo e Representação. São Paulo: Cosac Naify, 2006, p.37-58. (Ethel)

HALL, Stuart. O global, o local e o retorno da etnia. In: _____ A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2005, p. 77-89. Disponível em http://www.4shared.com/document. (Marcos)

SAFFIOTI, Heleieth. Rearticulando Gênero e Classe. In: COSTA, Albertina de Oliveira & BRUSCHINI, Cristina (orgs.) Uma Questão de Gênero. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos; São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 1992, p.183-215. . (Melina)

CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, Vol.10, n.1, 2002, p.171-188. Disponível em www.scielo.br. (Melina)

22/11 – 13a sessão - Michel Foucault: discursos, dispositivos e tecnologias (Luzinete) (Caroline e Elza)

FOUCAULT, Michel. O Panoptismo. In: FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir – História da Violência nas Prisões. Petrópolis, Vozes, 1991, pp. 173/199. (Ethel)

FOUCAULT, Michel. Prisão. In: Vigiar e Punir. Nascimento da Prisão. Petrópolis: Vozes, 1977, p. 207-277. (Anamaria)

FOUCAULT, Michel. Nós, vitorianos. In: FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade, vol. I, São Paulo, Rio de Janeiro, Edições Graal, 1985, p. 09-18. .(Maria Eduarda)

FOUCAULT, Michel. O dispositivo da sexualidade. In: _____História da Sexualidade, vol. I, São Paulo, Rio de Janeiro: Edições Graal, 1985, p. 73-123. . (Paulo)

FOUCAULT, Michel. O sujeito e o poder. In: RABINOW, Paul e DREYFUS, Hubert. Michel Foucault. Uma Trajetória filosófica. Para além do estruturalismo e da hermenêutica. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1995. p. 231-249. (Cibele)

MINELLA, Luzinete Simões. Divulgação das obras de Michel Foucault no Brasil: no centro a partir das margens. Texto em elaboração. Será apresentado em Power Point.

29.11 - 14a. sessão – Teorias da Modernidade e da Pós-Modernidade: origens e conseqüências (Luzinete) (Paulo e Maria Claudia)

ANDERSON, Perry. Primórdios. In:_____. As origens da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1999, p. 09-22. Disponível em http/books.google.com.br. (Ethel)

GIDDENS, Anthony. Introdução. In: _____As conseqüências da modernidade. SP, Ed. UNESP, 1991. p. 11-60. (Elias)

BAUMAN, Zygmunt. Pós-modernidade ou vivendo com a ambivalência. In: ____Modernidade e Ambivalência. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 1999. p. 244-297. (Maria Fernanda) (Elza)

FÉHER, Ferenc. La condición de la postmodernidad. In: HELLER, Ágnes e FÉHER, Ferenc. Políticas de la postmodernidad. Ensayos de crítica cultural. Barcelona, Ediciones Península, 1989, p. 09-23.

06/12 - 15a. sessão – “Leituras” – (Joana) (Soraia)

14:00 às 16:00 - *GOULEMOT, Jean Marie. Da leitura como produção de sentidos. In. CHARTIER, Roger; BOURDIEU, Pierre; BRESSON, François (orgs). Práticas da leitura. 2. ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2001. p. 107-116. (Marcos)

BOURDIEU, Pierre e CHARTIER, Roger. A leitura: uma prática cultural. In: CHARTIER, Roger; BOURDIEU, Pierre; BRESSON, François (orgs). Práticas da leitura. 2. ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2001. p. 231-253. (Elias)

ORLANDI, Eni Pulcinelli.As histórias das leituras. Discurso e Leitura. 3 ed. Campinas, SP: Ed. Da Unicamp, 1996.p. 41-46. (Paulo)

MANGUEL, Alberto. O tradutor como leitor. In: _______ Uma história da leitura. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.p.293-309. (Maria Claudia)

*CHARTIER, Roger. O poder, o sujeito, a verdade. Foucault leitor de Foucault. In. _____ À beira da falésia.: A história entre certezas e inquietudes. Porto Alegre: Editora Universidade UFRGS, 2002. p.181-198. (Paulo)

17:30 às 18:30 - Discussão dos textos a serem apresentados como artigos. Avaliação da disciplina e encerramento (Joana)